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    Quem Vê Marcas, Vê Corações #3 – RESHAPE

    Quem Vê Marcas, Vê Corações #3 – RESHAPE

    Updated on  November 30, 2023
    Quem Vê Marcas, Vê Corações #3 – RESHAPE

    Quem Vê Marcas, Vê Corações é a nova rúbrica do blog Do Zero que surge da vontade de dar a conhecer não só as pessoas como também a história que está por detrás das marcas que chegam às casas de toda a nossa comunidade.

    No mês da liberdade, damos a conhecer um pouco mais sobre o projeto RESHAPE e algumas das caras que estão por detrás do mesmo – um projeto que trabalha diariamente na capacitação e reinserção social e profissional de reclusos e ex-reclusos.

    Na Loja do Zero vendemos todas as suas peças em cerâmica que não se encontrem em condições perfeitas para comercialização, evitando o desperdício e valorizando o imperfeito e a beleza única que existe em cada peça, não apesar de, mas pelos seus “defeitos”.

    Quem nos deu a entrevista foi a Inês Tavares, Gestora de Operações da RESHAPE.

    • Qual o significado por detrás do nome RESHAPE? Na verdade, foi da Isabel Fonseca, associada e que acompanha a RESHAPE desde o início, que teve a ideia. Numa conversa com o Duarte (marido e co-fundador da RESHAPE) ela fez a sugestão a pensar no facto de eles estarem a moldar formas – shapes – mas esperamos com isso dar-lhes a esperança da mudança e do poder deles em mudar a sua vida – re.
    • Como surgiu a ideia do projeto e qual a sua missão?
      A RESHAPE é fundada em 2015, por várias pessoas inspiradas por modelos alternativos do Sistema Prisional – nomeadamente as Casas de Detenção (onde pessoas cumprem a sua pena numa casa de pequena escala, diferenciada e com ligação à comunidade) – e que queriam ver estas alternativas em Portugal. A Reshape Ceramics aparece em 2020, depois de um projeto falhado – estávamos a tentar convencer empresas a ter operações em Estabelecimentos Prisionais (EPs), à semelhança da Delta que tem oficinas de reparação de máquinas e moinhos de café em alguns EPs, pagando um salário digno e competitivo, dando formação e criando oportunidades de emprego após a libertação das pessoas que passam pela oficina do EP. No entanto, não conseguimos que nenhuma empresa se comprometesse. Assim, e como já sabíamos que havia no EP de Caxias uma oficina de cerâmica equipada e sem ser utilizada, decidimos nós criar um negócio social que prove como é possível.
    • Quantas pessoas representam a marca/projeto? E quem são?
      A RESHAPE tem uma equipa de 7 pessoas a full-time, 7 pessoas part-time e mais de 20 voluntários. Temos ainda uma direção, um conselho consultivo e vários associados, doadores e amigos. Por fim temos ainda as pessoas por quem fazemos tudo isto – as pessoas que estão ou estiveram presas que acreditam e nos ajudam na nossa missão – por volta de 80, sendo elas quem mais sabe as consequências da falta de apoio na (re)inserção.
    • 3 curiosidades sobre a RESHAPE!
      1 – Este projeto não iria existir se não fossem os ceramistas incríveis que nos têm apoiado e ensinado sobre esta indústria e arte. No início não pensámos que a cerâmica fosse ter um efeito tão positivo nestas pessoas, pensávamos mais na cerâmica como um posto de trabalho (gostamos de dizer – não contratamos pessoas para fazer cerâmica, fazemos cerâmica para contratar pessoas). Tem sido uma grande aprendizagem ver como a cerâmica pode ser uma ferramenta tão boa de reabilitação.
      2 – A nossa primeira coleção – Timeless – foi desenhada por um designer que estudou antropologia e todas as peças têm várias funções! Por exemplo, o nosso copo é também usado por muitas pessoas como taça, caixa ou caneca. 3 – No dia 20 de Maio vamos ter um OPEN DAY no nosso atelier em Arroios! Vai ser uma oportunidade para as pessoas nos conhecerem melhor, verem as peças ao vivo e conhecer o nosso espaço que é partilhado por mais projetos sociais e artísticos.
    • Como é o processo de recrutamento para reclusos e ex-reclusos?
      No EP: todas as pessoas que trabalham na nossa oficina no EP passam primeiro pelo Programa de Trainees RESHAPE – 16 sessões de formação não formal em competências pessoais e um workshop de cerâmica com 7 sessões. Depois, entrevistamos os candidatos aos postos que temos e escolhemos tendo em conta:
      1 – Ser alguém que precise desta oportunidade (tem maior
      necessidade financeira ou social)
      2 – Está motivado e comprometido
      3 – Sabe ler e escrever em português
      4 – Está a pensar em viver na zona de Lisboa após a sua libertação
      Quando temos um posto de trabalho aberto no atelier, contratamos alguém que tenha sido acompanhado por nós quando estava em cumprimento de pena e que está agora em liberdade e a precisar de trabalho.
    • E como são capacitados/as para produzir cerâmica?
      O João Valente, designer e chefe de produção, ensina-os a produzir as nossas peças, acompanhando-os durante as primeiras semanas e dando formações contínuas. Para facilitar, uma vez que existe muita rotação dos postos de trabalho com os fins de pena, usamos moldes de gesso, também feitos pelos nossos artesãos.
    • E quantos reclusos e ex-reclusos integram neste momento o projeto? Temos neste momento 1 pessoa a trabalhar connosco “cá fora” e 3 pessoas a trabalhar na oficina do EP, estamos no processo de contratar mais 2 para a oficina ainda este mês!
    • De que forma a Reshape está integrada no meio prisional? Consideram que está a ser um processo com muitos desafios pelo caminho?
      A RESHAPE está presente em 4 EPs, um dos quais Caxias onde está a Reshape Ceramics e os outros 3 onde temos a Academia Reshape –
      formação em competências sociais. É um desafio trabalhar com o meio prisional, não só devido ao facto de ser um sistema com pouco investimento, mas também devido às restrições dos próprios EPs. É difícil apontar só um desafio, mas diria que o recomeçar da oficina depois do COVID em que os nossos artesãos estiveram sem trabalhar cerca de 1 ano por causa do isolamento e em que tivemos de adaptar a oficina às novas normas de saúde foi um grande desafio.
    • Onde são produzidas as vossas peças?
      Temos 2 locais de produção: o nosso atelier em Arroios (um espaço partilhado com A Avó Veio Trabalhar e a artista Margarida Girão) e a oficina de trabalho dentro do EP de Caxias (onde os nossos artesãos ainda estão em cumprimento de pena).
    • De que diferentes formas pode um cidadão comum apoiar o projeto RESHAPE e a sua causa?
      Comprando as nossas peças, fazendo donativos, tomando atenção às notícias sobre as nossas prisões, ajudando na contratação de pessoas com registo criminal, sendo nosso voluntário ou simplesmente partilhando a nossa missão e ficar mais informado sobre o Sistema Prisional!
    • O que vos motiva a continuar?
      Ver que há muito trabalho a fazer e o quão grande pode ser o impacto da nossa ajuda em pessoas que só precisavam de mais uma oportunidade.
    • Que aspirações futuras vêm para o projeto?
      Temos muitas! Mas para já gostávamos muito de ver outros projetos a juntarem-se a nós e começarem a produzir dentro de prisões, acreditamos que a mudança depende de todos!
    • E como gostariam de ser lembrados?
      Esperamos que as pessoas olhem para as nossas peças e vejam a humanidade que têm por trás. Todos cometemos erros, todos sofremos as consequências das nossas ações e todos somos marcados pelo que vivemos. Também assim, nas nossas peças é possível ver onde é que o artesão agarrou para vidrar, como é que o barro escorreu ou as pequenas marcas da cozedura. Nenhuma peça é igual, tal como nós.

     

    • RESHAPE: https://reshape.org/
    Published on  April 12, 2023Updated on  November 30, 2023 by  Do Zero
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