Utilização
Em Portugal, estima-se que o consumo médio anual por pessoa de papel higiénico seja de 7.4Kg em 2019 (1).
Se considerarmos que cada rolo tem cerca de 54gr (pesei em casa, um rolo de folha dupla de marca branca), 7.4Kg são cerca de 137 Rolos de papel higiénico por cada consumidor português, por ano. Ou seja, cerca de 2 rolos e meio por semana (arredondando “por baixo”) ou um pouco mais de um terço de rolo de papel higiénico por dia.
Este valor tem vindo a aumentar gradualmente (o ano passado foi de 7.3Kg), o que significa que estamos a aumentar o consumo deste produto (ou, simplesmente, a consumir papel higiénico mais “pesado” – de folha dupla, tripla ou mesmo quádrupla).
Matéria prima e água
Segundo a World Wildlife Foundation, por cada tonelada de papel higiénico produzida são necessárias 1.75 toneladas de fibra virgem (2). Para além disto, segundo Bill Worrel, diretor da Autoridade de Gestão de Resíduos de San Luis Obispo na Califórnia, a produção de cada rolo de papel higiénico requere um consumo médio de 140 litros de água (3) – interessante perceber que a maioria de vocês não tinha ideia deste impacto, como percebi pelo quizz do Instagram que vos coloquei esta semana e que podem ver na imagem acima.
Se voltarmos ao início do post, aos dois rolos e meio de papel por semana que cada português gasta, em média, percebemos que, numa semana, estamos a falar num consumo individual de 350 litros de água (só num produto descartável para… limpar xixis e cocós).
Impacto nas florestas
Ouvimos muitas vezes dizer que as “florestas são os pulmões da Terra”, já que há milhões de anos têm vindo a regular os gases que provocam o chamado “efeito de estufa”, absorvendo Dióxido de Carbono e convertendo-o em Oxigénio. A cada ano, as florestas mundiais absorvem cerca de um quarto de todos os gases de efeito de estufa produzidos pela humanidade (4). Aliás, quando em 2015, aquando do Acordo de Paris, 190 países concordaram em manter o aumento da temperatura global abaixo dos 2º Celcius (tentando mesmo limitar o aumento a 1.5º Celcius), foi identificado no próprio acordo que as florestas seriam ferramentas vitais para atingir estes objetivos.
Ora, se pensarmos que o papel higiénico é… bem, papel! E que o papel vem das árvores… estamos necessariamente a sugerir que, para fazer papel higiénico é necessário abater árvores. Sim, é verdade para grande parte dos papéis higiénicos, mas não para todas. Na realidade, a polpa de papel (utilizada para fazer papel higiénico), vem de várias fontes, como a madeira (ou fibra virgem, uma vez que nunca foi utilizada noutro produto), conteúdo reciclado pós-consumo, conteúdo reciclado pré-consumo e fibras alternativas como palha de trigo ou bambu.
Branqueamento do papel
Para fazer polpa de papel utilizando fibra virgem (processo mais comum), um moinho transforma os pedaços de madeira, através de um processo químico que utiliza intensivamente água e energia, removendo
lignina e outros adesivos naturais das fibras da madeira, conhecidos como celulose. Quando a celulose é separada dos restantes componentes, é enviada para um processo de branqueamento químico que torna a polpa branca (5).
A escolha do processo de branqueamento também tem impacto no ambiente. A lixívia é utilizada para clarear, fortalecer e suavizar os tecidos de papel (como guardanapos, rolos de cozinha, lenços descartáveis e papel higiénico) (6). Desde os anos 90, depois de se perceber os efeitos nocivos da utilização de cloro elementar na composição das lixívias para branqueamento do papel (7), os produtores de tecido de papel fizeram a transição para processos livres de cloro elementar, tendo-se tornado esta a norma na produção de papel higiénico. No entanto, os métodos actuais, embora emitam menos dioxinas que as lixívias que continham cloro elementar, continuam a libertar gás de cloro elementar (um sub-produto) no ar e na água, impactando pessoas, peixes e outros animais (8).
Soluções
Usar bidé (e toalha) – ou “paninhos”!
A melhor maneira de reduzir o impacto da indústria do tecido de papel nas florestas é… deixar de consumir produtos desta indústria! Se voltássemos aos panos reutilizáveis para a cozinha, guardanapos e toalhas de bidé (sendo que o bidé é ainda recomendado por muitos especialistas em saúde íntima por todo o mundo), abrandaríamos seguramente a degradação das florestas (4). Para além disto, usar um bidet (com água), na realidade… poupa água quando comparado com o consumo de água implicado na produção de um rolo de papel higiénico! No início do post explicámos que o consumo de 2.5 rolos de papel higiénico por semana por pessoa (em Portugal) significam um consumo de água de 350 litros (e aqui estamos só a contar com a produção do papel, nem estamos a pensar no autoclismo, que teremos sempre de continuar a descarregar. Ora, um bidet implica a utilização de cerca de 250ml de água por utilização (eu uso bidé e… estive a ver quanto usava!). Para sequer chegar ao mesmo consumo de 350 litros precisaríamos de ir 1400 vezes à casa de banho por semana (200 vezes por dia… nem as grávidas, malta!). Assumindo 5 idas à casa de banho por dia (35 por semana), estamos a falar de 7 litros de água por semana. Bem diferente dos 350 do papel higiénico, certo?
Ah, mas e depois como te limpas? Vais a pingar água?
Nop, uso um produto super prático que todos temos em casa… uma toalha! Desde que sou gente que tenho toalha de bidé. Em casa dos meus pais, todas as semanas iam para lavar as toalhas todas: banho, rosto e bidé. Portanto nem podem dizer “sim, mas a lavagem da toalha consome imensos litros de água). Não, não consome. Uma máquina de categoria A+++ gasta menos de 50 litros de água num ciclo. Uma toalha de bidé ocupa espaço quase nenhum nessa máquina. Se for responsável por meio litro da lavagem, é muito. É só fazer as contas malta 🙂 Neste caso não é nada ambíguo, ao contrário do assunto das fraldas. É MUITO melhor para o ambiente utilizar o bidé do que papel higiénico.
Também podem usar paninhos (trapos velhos) para cada ida à casa de banho (um diferente para cada vez) e ir colocando num cesto para depois irem todos para lavar, mas aconselho sempre a utilizar o bidé, por questões de higiene, pelo menos quando o assunto forem cocós. Ainda assim, sinto-me sempre melhor com água do que com panos. Só tenho os paninhos para quando estou com preguiça e não me apetece ir fazer xixi e ligar a torneira (no Inverno, se estiver frio e a água fria, pode ser menos agradável). #realtalks por aqui.
Ah, mas não tenho espaço para um bidé!
Achavam que se desculpavam com esta, não é? NEM PENSEM! Primeiro, porque a maioria das pessoas em Portugal tem bidé (fiz um quizz nos stories do Instagram e, pelo menos da “minha” comunidade, há muitas pessoas com bidé, que não o usam (ver imagem acima). Se não têm espaço para bidé (eu, por exemplo, não tenho), têm duas opções óptimas, que requerem ZERO obras e instalações elétricas e de canalização:
- Chuveirinho. Podem colocar na parede se fizerem obras ou ligar diretamente ao sítio da descargas da sanita. Há opções a partir de 20 Euros na Amazon.
- Assentos para a sanita com bidé incorporado. Vejam o site da Tushy para perceberem como funciona. É SUPER prático.
Pois, Catarina, mas fora de casa tens mesmo de usar papel!
Again, não se safam assim tão facilmente. Cada um faz o que quiser, mas que existem alternativas… existem! Duas opções:
- Paninhos que guardam num saquinho plastificado (quem usa pensos menstruais, fraldas reutilizáveis e afins já está habituado a isto). Usam, guardam no saquinho, chegam a casa e põem o paninho e o saco para lavar.
- Um bidé portátil! Vejam este modelo da Tushy (um bocado primitivo… pode ser substituído por uma garrafa de água quase) e este incrível chamado Sonny, que requer bateria mas que me parece fazer mais sentido porque tem, efetivamente, pressão suficiente para lavar. É carote, mas fiquei fã.
Gostava de vos convencer mesmo a deixar o papel higiénico e a adotar o bidé. No entanto, sei que muitas pessoas não ponderam sequer essa possibilidade e isso não significa que não haja nada “melhor” que possam fazer do que comprar o papel higiénico “normal”, feito de 100% fibra virgem e aclarado com lixívia. Há sim! Vejamos:
Comprar papel higiénico de fibras recicladas.
Uma vez que já compreendemos a importância das florestas para absorver e converter Dióxido de Carbono, é fácil entender que os produtos feitos com fibra virgem (de madeira) têm uma pegada de carbono muito superior aos que são feitos com outros materiais. Na realidade, produzir produtos (papel higiénico) que utilizem 100% de fibra virgem gera três vezes mais emissões de carbono do que produtos feitos com outros tipos de fibra/polpa (4). Para além disto, os produtos de papel reciclado utilizam menos métodos de branqueamento – os métodos processados sem cloro.
Utilizar matéria prima derivada de conteúdo reciclado pós-consumo também gera uma pegada ecológica significativamente inferior, quando comparada com a fibra virgem, uma vez que não é necessário colher a madeira das florestas para as transformar em polpa (9). No entanto, é importante perceber que nem todo o conteúdo “reciclado” é igual. Quando um papel higiénico é feito de material reciclado, geralmente contém uma mistura de material reciclado pós-consumo e material reciclado pré-consumo (7). É importante perceber a diferença entre ambos, uma vez que o material reciclado pré-consumo se trata simplesmente de desperdício gerado na própria indústria, polpa feita com restos de madeira da produção ou de produtos pré-produzidos que se tornaram obsoletos e não foram sequer para o mercado (4).
Um aspecto importante do papel higiénico reciclado é a segurança. Dado que será utilizado, à partida, em zonas sensíveis, convém ter a certeza que não haverá perigo para a saúde na utilização do mesmo. De facto, há alguns estudos que apontam para o seu potencial perigo. Deixo-vos um (14) onde foram encontradas 51 substâncias identificadas como potencialmente críticas (óleos minerais selecionados, ftalatos, fenóis, parabenos e outros grupos de químicos) no papel reciclado. Este estudo aponta também para o problema da falta de transparência na indústria, no que diz respeito aos químicos utilizados na indústria da impressão, de onde provém muito papel para reciclar e utilizar depois em produtos de papel reciclado (14).
Comprar papel higiénico de fibras de palha de trigo ou bambu.
A polpa de tecido de papel pode ser feita de fibras que não as da madeira. Estas fibras alternativas, como a de palha de trigo ou de bambu, podem ser substitutos mais sustentáveis para os papéis de fibra virgem de madeira, desde que a sua origem seja tida em atenção (4). As fibras de palha de trigo podem ser particularmente interessantes, uma vez que se tratam de resíduos “deixados para trás” depois das colheitas de trigo e que iriam ser desperdiçados. Assim, criar fibras desde subproduto das práticas agrícolas, não implica expandir a utilização dos solos e pode reduzir as pressões nas florestas que fornecem fibra virgem (10). Para além disto, dado que a maioria dos subprodutos agrícolas são, muitas vezes, queimados, utilizar estes resíduos agrícolas pode ser benéfico porque impede a libertação de emissões de dióxido de carbono durante a queima (11).
Relativamente às fibras de bambu, também emite uma fração do impacto climático das fibras virgens, mas não deixa de ser uma “plantação” intencional, em vez de resíduos agrícolas, tendo mais impacto nos solos do que a fibra de palha de trigo. Ainda assim, a plantação de bambu requer menos degradação de solo do que a fibra virgem e cresce 20 vezes mais rapidamente do que as árvores das florestas boreais, das quais se extrai a maioria da polpa virgem (15). Estima-se que panos de papel feitos de bambu emitam menos 30% de gases de efeito de estufa do que panos de papel feitos de fibra virgem (7). No entanto, há que ter atenção à produção das fibras de bambu, já que a produção destas fibras alternativas muitas vezes carece de monitorização eficaz e as florestas de bambu são, muitas vezes, cultivadas em zonas previamente desflorestadas (16). Assim, para garantir que a fibra de bambu provém de florestas de origem sustentável, é necessário procurar o selo do Forest Stewardship Council (FSC ®), do qual voltaremos a falar abaixo.
Uma das marcas de que mais “gosto” no que diz respeito ao papel higiénico é a Who Gives a Crap. Oferece papel higiénico 100% feito a partir de fibra de bambu, tem um marketing genial e apoiam a construção de sanitas em zonas do globo sub-desenvolvidas. Infelizmente, ainda não se vende em Portugal, mas mantenham a marca debaixo de olho!
Também a Tushy, marca de um dos adaptadores de bidé de que vos falei no início, tem o seu próprio papel feito de fibra de bambu. No entanto, também têm de mandar vir de fora de Portugal… A manter debaixo de olho também!
De resto, no mercado português, ainda não encontrei alternativas feitas de fibra de palha de trigo ou de bambu, mas vou estar atenta e publico aqui quando encontrar.
A origem importa, tanto pela proximidade, como pelos processos de extração! Atenção às certificações FSC.
Uma das empresas que contactei para escrever este artigo foi a “nossa” Renova. Sabendo que existe um impacto enorme nas emissões de CO2e do transporte de tudo o que consumimos, comprar produtos produzidos localmente já é um excelente primeiro passo na nossa pegada ambiental. Além disso, pelas gamas “eco” que lançou, tudo faria crer que estão interessados no tema do impacto ambiental. Quando contactei a Renova, quis saber quais os consumos de água, energia e matéria prima (de que zonas do mundo vem a polpa de madeira) nas gamas da RenovaGreen e Renova embalado em papel. Queria perceber até que ponto estas alternativas seriam, em termos de produção, melhores para o ambiente ou apenas “mais um golpe de marketing”. Foi-me dito que, infelizmente, a informação a que pedia acesso era confidencial. Fiquei com pena, porque queria mesmo perceber se valeria a pena o investimento nestas gamas (dado que são bastante mais caras). Se, entretanto, num futuro próximo, estiverem dispostos a ser mais transparentes relativamente a este assunto, farei um update ao artigo para vos passar essa informação mas, para já, apenas vos posso avançar com a seguinte informação: é uma marca Nacional que produz o papel em Portugal. A Renova afirma reduzir água e energia na produção (12), mas uma vez que não explicitam a redução, não consigo “confiar” plenamente nesta informação. Serão consumos melhores do que os da concorrência ou apenas melhores do que faziam no passado? Ficamos sem saber. Também afirmam que, na gama RenovaGreen, tanto o papel como a embalagem, 100% feitos com material reciclado, são fabricados preferencialmente em unidades localizadas num raio de 400 quilómetros (12). Mais uma vez, o “preferencialmente” não me deixa muito descansada. Serão 10% produzidos em unidades geograficamente próximas? 50%? Também ficamos sem saber. O que sabemos com 100% de certeza é que, ao comprar uma marca produzida em Portugal não estaremos a emitir o mesmo CO2 no transporte do que se comprássemos o mesmo papel, mas produzido nos Estados Unidos, por exemplo.
Relativamente à gama embalada em papel, que tanto buzz gerou nos media (e que também é a que uso em casa), tem a (grande) vantagem de ter Certificação FSC ®. Esta certificação é garantida por uma entidade internacional e é uma das entidades de certificação de respeito florestal mais conceituadas e credíveis, assegurando “que os produtos provêm de florestas bem geridas que oferecem benefícios ambientais, sociais e económicos” (13). Sempre que puderem, se forem comprar papel higiénico sem nenhuma percentagem de produto reciclado, tenham, pelo menos, em atenção a escolha de produtos com certificação FSC ®.
Referências
1 – Statista. (2019). Toilet Paper – Portugal | Statista Market Forecast. [online] Available at: https://www.statista.com/outlook/80010000/147/toilet-paper/portugal#market-volumePerCapita [Accessed 1 Aug. 2019]
2 – World Wildlife Fund. (2019). Price of Toilet Paper for the Planet | Magazine Articles | WWF. [online] Available at: https://www.worldwildlife.org/magazine/issues/spring-2015/articles/price-of-toilet-paper-for-the-planet [Accessed 30 Jul. 2019].
3 – Noelle, R. (2010). Flushing Forests. World Watch Magazine, 23(3).
4 – Natural Resources Defense Council (2019). THE ISSUE WITH TISSUE: HOW AMERICANS ARE FLUSHING FORESTS DOWN THE TOILET. [online] Stand.earth. Available at: https://www.nrdc.org/sites/default/files/issue-tissue-how-americans-are-flushing-forests-down-toilet-report.pdf [Accessed 29 Jul. 2019].
5 – United Nations Framework Convention on Climate Change, Paris Agreement, Article 2, 2015, https://unfccc.int/files/meetings/paris_nov_2015/application/pdf/paris_agreement_english_.pdf.
6 – Thornton, J. (2000). Pandora’s poison. Cambridge, Mass: MIT.
7 – Environmental Paper Network, “What’s in Your Paper?” Environmental Protection Agency, “Learn About Dioxin,” https://www.epa.gov/dioxin/learn-about-dioxin
8 – Mandy Haggith et al., The State of the Global Paper Industry 2018. Marcella Fernandes de Souza et al., “Chlorine-Free Biomass Processing: Enzymatic Alternatives for Bleaching and Hydrolysis of Lignocellulosic Materials,” in Chemistry Beyond Chlorine (P. Tundo et al., eds., Switzerland: Springer International Publishing), 2016, p. 246
9 – Tobias Schultz and Aditi Suresh, Life Cycle Impact Assessment Methodology for Environmental Paper Network Paper Calculator v4.0, SCS Global Services, 2018, p. 51, https://c.environmentalpaper.org/pdf/SCS-EPN-PC-Methods.pdf.
10 – Canopy, “Second Harvest Pulp and Paper Project.” Valerie M. Thomas et al., Assessment of Alternative Fibers for Pulp Production.
11 – Canopy, “Second Harvest: Fields of Fabric,” https://canopyplanet.org/solutions/alternative-fibers-for-clothing/fields-of-fabric/ (accessed January 8, 2019)
12 – O Mirante. (2019). Fábrica da Renova produz papel ecológico. [online] Available at: https://omirante.pt/semanario/2007-07-26/economia/2007-07-25-fabrica-da-renova-produz-papel-ecologico [Accessed 2 Aug. 2019].
13 – FSC Portugal (2019). Certificação FSC. [online] FSC Portugal. Available at: https://pt.fsc.org/pt-pt/certificao [Accessed 2 Aug. 2019].
14 – Pivnenko, K., Eriksson, E. and Astrup, T. (2015). Waste paper for recycling: Overview and identification of potentially critical substances. Waste Management, 45, pp.134-142
15 – Kathleen Buckingham, “Bamboo: The Secret Weapon in Forest and Landscape Restoration?” World Resources Institute, February 28, 2014, https://www.wri.org/ blog /2014/02/bamboo-secret-weapon-forest-and-landscape-restoration.
16 – Thomas, V. and Liu, W. (2013). Assessment of Alternative Fibers for Pulp Production. Georgia Institute of Technology.
Conclusões
Nada como o bidé… A segunda melhor escolha seria papel de fibra de bambu, certificada pela FSC. Se a questão dos eventuais perigos do papel reciclado não vos assustar, diria que é a terceira melhor escolha. Por último, se nenhuma das escolhas acima vos parecer adequada, diria para escolher, pelo menos, papel higiénico “normal”, mas certificado pela FSC.
Terminado o artigo, contem-me de vossa justiça! O que pensam fazer? Que dúvidas ainda têm sobre este assunto?
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